Desfraldar não foi tão traumático assim e é melhor levar criança no banheiro que trocar fraldas. Tô feliz por estar há semanas sem ver um cocô na fralda, daqueles amassados e espalhados por todo lado, que nos fazem ter vontade de embrulhar a criança junto com a fralda suja e jogar fora.
Logo que soube que eu seria mamãe de menina, uma amiga que também ocupa esse posto me disse assim: “toma muito cuidado para não deixar nenhum cocô encostar na periquita, porque pode virar uma infecção”. Como se eu tivesse opção de não deixar o cocô encostar lá e como se a própria fralda não se encarregasse disso.
Enfim.
Acontece agora que passo boa parte do meu tempo no banheiro. Acho que entro no banheiro, em média, a cada três minutos. Porque funciona assim: eles me pedem várias vezes para ir ao banheiro, mas quando sentam no vaso, desistem. Quando um pede, o outro pede também. Eles fazem cocô a prestações; cada vontade de fazer cocô significa umas três idas ao banheiro, porque ninguém tem paciência de esperar fazer tudo de uma vez. Vezes dois, né? E ninguém aprendeu a deixar a bexiga encher antes de esvaziar, então por aqui tem uma infinidade imensa de mini-xixis durante o dia.
E o mais bizarro é que, com gêmeos de dois anos e tralalá ocupando toda minha atenção, eu mesma não tenho tempo de fazer tanto xixi ou cocô como eu gostaria. Dureza, viu?
[…] de um monte de coisas – porque eles perdem o interesse por qualquer coisa em dez minutos, levar ao banheiro 300 vezes, chamar atenção outras 300 vezes, separar brigas, aguentar choros, birras e afins, dar […]