Tchau, tchau, baba

É baba mesmo, não babá.

Desde pequeno, meu filho tinha dificuldade para deglutição da saliva. Até quase dois anos, usava uns três ou quatro babadores por dia, que ficavam rapidamente ensopados, como se ele tivesse derrubado um copo de água no peito. O queixo dele vivia molhado. Há um tempo deixou de usar babador o dia inteiro, mas as camisetas viviam molhadas.

Isso provavelmente acontecia por uma “imaturidade” dos músculos da boca, que não haviam aprendido o movimento involuntário de engolir saliva.

Só que há três dias ele simplesmente aprendeu a engolir e parou totalmente de babar.

Foi nossa primeira grande vitória juntos, mamãe e filho. Vitória suada. Sessões semanais de fonoaudiologia há mais de um ano e meio. Mil consultas com otorrino e dentista. Exercícios em casa, exercícios que mamãe enviava para fazer na escola, remédios, pomadas, bandagens para estimular a boca. Muita conversa, muita paciência, muita dedicação.

Parabéns, gatinho! Tô super orgulhosa por nós dois. Tô aqui curtindo um feriadão sem desgrudar os olhos da boca dele, comemorando que não deixou escorrer nenhuma gotinha de saliva!

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